segunda-feira, 28 de junho de 2010

Festa da Dance Sempre

Muito obrigado a todos que prestigiaram a Festa da Dance Sempre no Toscana no dia 20 de junho. Com baile e apresentações, foi uma ótima noite com um agradável evento para comemorar a vitória da Seleção Brasileira por 3x1 sobre a Costa do Marfim.

Confiram as fotos e o vídeo da coreografia de salsa:
Festa Dance Sempre



Devido ao fato do espaço do restaurante ser grande e das pessoas terem ficado empalhadas, tiveram vários alunos e amigos que não tiveram sua presença registrada em fotos, mas agradeço a presença e o carinho de todos! E na próxima vez cheguem e me falem: 'queremos sair na foto'!  ;)

Valeu Galera! Abraços!

Diogo Oliveira

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Guerra ao forró

(o autor não quis se identificar)

"Tudo começou numa festa regional em Brasília. Saímos pela primeira vez e logo alguns dias depois começamos a namorar. Tudo estava florido. Então veio o forró.

Não entendia o porquê de dançar, de ir ao forró. Para mim, era lugar de gente solteira procurando farra. E, como namorado, não pude permitir que ela fosse sozinha ao forró toda semana.

Ela dançava há 3 anos, sempre estava lá. Mas agora ela tinha um namorado - eu pensava. Não fazia sentido ficar indo para esses lugares e dançando coladinho com vários outros homens. O suor dos dois era um. Não pude aceitar isso.

Várias vezes, no começo do namoro, ela foi ao forró com amigas. Eu não ia, pois não sabia dançar nada e não ia ficar lá olhando ela com outros homens rosto com rosto.

Por várias vezes brigamos pelo forró. Toda semana eu sentia um frio na barriga quando ia chegando o dia.

Então após uma briga muito grande, pelo fato de ela querer ir ao forró, eu terminei com ela. Eu disse que não poderia aceitar isso.

Após uma conversa, no outro dia ela escolheu parar de ir ao forró. Disse que iria apenas se eu fosse. Mas eu não ia nunca.

Voltamos. Passaram-se três meses de trégua. Mas algo em seu semblante foi assassinado. Ela se tornou uma pessoa triste por dentro, mas sempre tentando fazer outras coisas para suprir essa necessidade. E eu percebi isso, mas, mesmo assim, não admiti que ela fosse ao forró.

Ela sempre me dizia que apenas ia para dançar e fazia isso apenas com os amigos. Mas para mim isso era história pra boi dormir.

De tempos em tempos ela tocava no assunto de querer ir ao forró, mas eu sempre dizia que era coisa de solteiro e que eu não iria porque não sabia dançar. E nem fazia questão de aprender.

Então, um dia resolvi ir com ela ao forró. Nunca me esqueci desse dia. Eu não dancei, fiquei apenas olhando. Quando ela dançava, parecia estar flutuando, com um sorriso tão verdadeiro que fiquei constrangido. Sua semana não era a mesma após o forró. Seu sorriso era inédito para mim.

Então comecei a perceber o que eu estava fazendo. Me senti mal. Realmente não entendia o forró. Depois disso brigamos novamente e terminamos. Dessa vez pra valer.

Então comecei a ligar os pontos na minha mente. Depois que terminamos, ela começou a ir no forró novamente. Ela parecia inabalável, forte, suprida. A felicidade voltou a ser integral na vida
dela.

Eu me perguntava como uma dança teria todo esse poder. Não entrava na minha cabeça.

Parecia que o mundo podia cair, mas o forró ainda estaria ali. Que não importava o quão difícil a semana foi, o forró trazia uma solução. Então, comecei a tentar descobrir esse poder.

Baixei músicas, via vídeos e lia blogs sobre forró. Fui numa festinha de um amigo que dançava forró e comecei a ver e entender mais sobre.

A partir daí percebi que fui um monstro e que estava matando ela aos poucos proibindo o forró. Entendi o verdadeiro sentido do forró e do forrozeiro. De verdade.

Infelizmente já era tarde pra voltarmos, mas a lição ficou pra mim. Entrei na aula de forró e estou indo pra Itaúnas em 2010.

O forró me transformou e mudou minha visão de música, cultura, vida e amizades. O forró me entende.

Hoje penso que poderia ter entendido antes. Hoje eu não aceitaria que ninguém me proibisse do forró, porque ele me completa.

Às vezes temos que perder para ganhar, mas eu agradeço por ela ter passado em minha vida e ter semeado a semente do forró.

Forró é um estilo de vida. Uma dimensão onde a realidade flutua em meus ouvidos e meus pensamentos guiam o meu corpo e alma."

sábado, 5 de junho de 2010

O amor da sua vida

Por: Roberto Freire

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido que por uma ficha limpa.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco, você a levou para conhecer a sua mãe e ela foi de blusa transparente.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.

Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele escuta Egberto Gismonti e Sivuca. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.

Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes de Woody Allen, dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo.

Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tese de Guerdjef

Dizia ele: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente vale como principal".

Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interior.

Ei-las:

1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso,consciente de que nem tudo depende de você.

4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa,no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos,o eterno mestre de cerimônias.

7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas..

8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11) Família não é você. Está junto de você. Compõe o seu mundo,mas não é a sua própria identidade.

12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo ... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19) Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!

20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: Você é o que se fizer ser!